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Foi no ano de 1966, no estado de Pernambuco, que Maria Digna e Edith Pessoa de Queiroz decidiram iniciar um trabalho social aproveitando a famosa habilidade manual das rendeiras nordestinas.
Passaram então a criar tapetes inspirados nos belos desenhos dos azulejos portugueses dos séculos XVIII e XIX, que revestiam as paredes das igrejas e das casas do Nordeste. Assim começou a Casa Caiada, com a linha que hoje chamamos Clássica. Várias outras vieram: Geométrica, Étnica, Floral, Animal Print e Infantil.
Os tapetes Casa Caiada são tecidos à mão em pura lã bordada sobre tela e em uma enorme variedade de cores, muitas delas tingidas com exclusividade para a marca.
Nosso ponto, criado e registrado pelas fundadoras, é uma variação do tradicional ponto de cruz; são 5 000 deles em cada metro quadrado.
Hoje a Associação Casa Caiada reúne dezenas de artesãs em Pernambuco e exporta seus trabalhos para o mundo todo.
O livro “Casa Caiada, uma história entre linhas”, primeira publicação da editora da Usina de Arte, é de autoria da historiadora Maria Eduarda Marques.
Numa perspectiva culturalista, a obra ilustrada resgata a trajetória dos Tapetes Casa Caiada, um dos mais bem sucedidos empreendimentos da tapeçaria artesanal do Brasil. Por mais de sessenta anos, a manufatura pernambucana, concebida e executada por mulheres, vem produzindo uma bordadura virtuosa, criativa e singular, reconhecida no Brasil e no estrangeiro. Trata-se portanto, de uma história empresarial com forte conteúdo social e estético.
O livro, dividido em 7 partes, começa por explorar o papel reservado às mulheres na arte da tecelagem ao longo dos tempos. Puxando o fio da história, a narrativa resgata os primórdios da produção de Casa Caiada, em Recife, no final dos sessenta, quando foi firmada a parceria familiar entre Edith e Maria Digna Pessoa de Queiroz. Elas lograram mobilizar mulheres de baixa renda para o aprendizado e a confecção comunitária de tapetes tecidos com lã, um artesanato pouco recorrente em Pernambuco.
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